terça-feira, 18 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
could i truly enjoy my own company for an entire life?
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Nota:
Foi um desafogar de vapores, agarrar correntes e sacar a tampa do ralo, ou antes, o triste estilhaçar da garrafa de pinga; sei que minha cabeça, como ente alheio ao hospedeiro, se esvaziou e não há mais o que pensar.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
lembrete do alter ego
Pare com o achismo, aproveite e corte o "sei lá" do fim de toda frase longa. Não é professorismo nem mestria mentirosa, de outra coisa foi construído, é empirismo e Ultrapassa. Não sabes de nada, ninguém sabe, já sabemos. As peguntas são sempre claras e só encaixam com respostas curtas. Se te pergunto - choves? - e responde de acordo com tuas experiências de dilúvios e malogros com a chuva sem considerar o prático da pergunta, se me rodeia com invenções sem finalidades, tentando me saciar de suspiro, me desinteresso e quando não me calo - raios! abra a janela e veja! -
Mujica foi visto em seu fusca mateando por aguas dulces, seu nariz estava mais vermelho que nunca pois recém entendia que era o último. Isso é politica.
Mujica foi visto em seu fusca mateando por aguas dulces, seu nariz estava mais vermelho que nunca pois recém entendia que era o último. Isso é politica.
sábado, 24 de novembro de 2012
traga teu vinho e teu fumo
sorteie algum dia
para sentarmos no chão da sala
escolher uma memória sofrida
e afundá-la.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
fim da desintoxicação ou primeiro dia.
Não sou bom em sentar-me à escrivaninha e dedicar horas aos estudos. Me distraio principalmente com as imagens e os possíveis sons, o bom-dia inca, as cores de um golpe, o sorriso paleolítico da rupestragem. Afinal, que merda é a América Latina e o que Bolivar tanto queria? Sou bom em acompanhar com a cabeça, agachar no canto do quarto e contar mentiras, dormir, durmir. Sonhar em premonições triviais, o rosto do motorista de ônibus ou que derramo café na mesa. Me espanto quando acontece e por ter deixado acontecer. Sonho. tamém, que coloquei minha única calça jeans para lavar e me confundo na hora de me vestir. [Tem um gato que mora na mesma casa que minhas poucas coisas e ele as enfrenta com uns olhos cortados; se não lhe dou o que seus olhos pedem (minha vida por instantes), ele mija em todas as minhas coisas sem perdoar os livros e as músicas. As roupas e os instrumentos todos tem aquele cheiro laranjal agora que não tenho mais controle sobre o gato.] Gosto, nesse meio tempo entre a individualidade dos pensamentos quando se está acordado e a novidade do sonho, de encontrar palavras iniciadas com p: prédio pronto pra paulista, preto, prata e poluído por prepotência; e depois esquece-las todas e dormir e durmir. [E no meio da noite de sobressalto desenho mais um olho em papel vergê que retiro com estilete e ponho sobre as pálpebras fechadas, já novamente na cama, para que o diabo pense que estou acordado.] Tenho os pulsos estourados de tanto articular para desmentir, é dificil se concentrar em qualquer coisa que não seja espaços esfumaçados, boca de vulcão. Queria que lá fora fosse feito fumo familiar e fuligem fractal, fomentando os felinos fascistas para que fiquem fora da festa. Na lógica o f é falso e eu é que estou em cima do muro. Não que odeie o Pépe, mas ele me odiou antes. Não posso mais escrever de tanta distração, me fali, continuo outro dia, amanhã.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Exemplo rápido de um possível Texto de Paulo, o Coelho
Um homem arrastava-se pela Mesopotâmia quando um sábio sumério conselheiro de Sargão cruzou seu caminho:
- Por que te arrastas pobre babilônio? - perguntou o sábio.
Levantando os olhos cinzas para cima, o homem pergunta com sofrimento: Deus, é você? - como não recebia replica, continuou - Oh altíssimo, por que me tiraste a visão antes de ver te?
Sem medo na voz o sábio disse - Para que não procurasse falhas no rosto de Deus, assim como fizeste com teus irmãos.
- Por que te arrastas pobre babilônio? - perguntou o sábio.
Levantando os olhos cinzas para cima, o homem pergunta com sofrimento: Deus, é você? - como não recebia replica, continuou - Oh altíssimo, por que me tiraste a visão antes de ver te?
Sem medo na voz o sábio disse - Para que não procurasse falhas no rosto de Deus, assim como fizeste com teus irmãos.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
oh inquietação alucinante. oh (talvez) tola pretensão. oh insegurança explicativa. oh ópio distraidor.
Sinto-me inteiro num espirar que não cessa! E me reforça o peito não encontrar o passo vacilante e escorregadiço que sempre me levara à porta da resignação!
Quero, hoje mais que nada, agora mais que tudo, silenciar o estampido da grande cidade e acudir o cidadão com meus frescos pensamentos: intimamente (não há outra maneira) encontrei (reforço a restrição à mim) a chave (ou o buraco da fechadura) da pureza (sendo esta nunca o inverso da imundice mas sim a ausência da ciência do bem e do mal) como existência! Mesmo assim, não encontro palavras, creio sem querer, para não pisar o temeroso e silencioso capacho, que não estou à tempo: que me encontro, e os encontro, ainda em verde progressão, imaturo. Pois, caso contrário, não seria dominado e carregado à inquietação, mas sim, à esplendida e serena certeza.
oh alucinações, lhes pergunto...
que fazer?
que fazer?
Quero, hoje mais que nada, agora mais que tudo, silenciar o estampido da grande cidade e acudir o cidadão com meus frescos pensamentos: intimamente (não há outra maneira) encontrei (reforço a restrição à mim) a chave (ou o buraco da fechadura) da pureza (sendo esta nunca o inverso da imundice mas sim a ausência da ciência do bem e do mal) como existência! Mesmo assim, não encontro palavras, creio sem querer, para não pisar o temeroso e silencioso capacho, que não estou à tempo: que me encontro, e os encontro, ainda em verde progressão, imaturo. Pois, caso contrário, não seria dominado e carregado à inquietação, mas sim, à esplendida e serena certeza.
oh alucinações, lhes pergunto...
que fazer?
que fazer?
sábado, 13 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
as lembranças nunca são inteiras
Foi tudo uma questão de dobrar o travesseiro ao meio, deixar de tomar água de barriga vazia e com as mãos geladas dar voltas chacoalhadas nas chaves. A melhor maneira de não deixar o demônio entrar no teu quarto – diziam – é trancar a porta duas vezes ao deitar. Deitado na posição de homem morto contornava-se pelo seu aposento em busca donde bater suas cinzas, quando novo, em sua casa, não houve cinzeiros e conservando tal postura, como quem carregará o lar que cresceu nas costas por ainda muito tempo, nunca teve qualquer impressão sobre tal objeto que não fosse em botecos e reuniões - O que seriam dos homens atualizados sem seus cigarros? – pensava desinteressado como muitas vezes já havia feito e haveria de fazer pelo resto de sua encarnação; moldando no barro do pensamento duras formas, arredondando e afinando até não possuir mais corpo a ser explorado, e largaria para secar sem aspecto algum, esquecido por completo.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
caio no engano de
sempre achar que é mas não é
que tá mas não tá
que deu mas não deu.
http://www.youtube.com/watch?v=qKbX-8RXg9E
que tá mas não tá
que deu mas não deu.
http://www.youtube.com/watch?v=qKbX-8RXg9E
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
21:05 do dia 05/09/2012 inventado ou calculado?
Quantas vezes já não bati na tua porta para que teus olhos, brotando surpresos de traz do portao tomado, sonambulantamente me dissesem que não importa. E numa valsa de palavras cansadas, perguntamos à noite o que se deve fazer.
Febril
Seria frustrante tentar explicar por linhas claras já que tudo toma a neblina e a sombra do sonhador ser a única testemunha. Além das formas absurdas e dos acontecimentos atemporais, a importância de algum passado, de alguma trilha tomada para ali chegar, não existe. Não haveria motivo para tal narrativa, mas já estou acostumado à não servir ao obvio e sim às omissões da minha memória . Existo hoje com o objetivo de documentar para o amanha.
Deveria existir uma palavra para fixar as coisas que não possuem passado estabelecido.
"Eu caçava camarões com uma navalha de barbear em uma lagoa turva de lama. E encontrei três (numero que não me surpreende, trindade, três magos, cabalístico, céu inferno e pugatório) pequenas peças que iriam alimentar todo um escatologico povo cegado pela fome e pelas mãos gentis de uma igreja invisível; Observando de longe, sem receber créditos pela pescaria; Uma multidão sentava em volta de uma mesa redonda. Dum auditório faminto foram escolhidos 3, arbitrariamente, e sempre os que estão sentados na frente, para enganar a míngua. Logo após sentarem-se de volta, uma senhora de cabelo curto e branquíssimo tomou o que parecia ser oguardanapo de papel redondo e encostou a língua onde a comida havia repousado, extraindo o que restou; as cadeiras do fundo ficaram vazias e todos desciam em direção à velha boca para encostarem as línguas umas nas outras, partilhando somente saliva e doenças e acreditanto que a partícula de deus que alimenta o espirito fosse "indilacerável".
Seguiram-se acontecimento mais absurdos e obscuros, algo de rua e de briga, de perseguição e de morte.
Acordei com um quadrado de madeira nas mãos, que era um quadro de tudo que vi sobrepostamentepitados, como os sonhos são. Fui tomado da alegria dos loucos que encontram uma prova de suas alucinações. Porém, re-acordei, sem quadro e sem conciliação harmonioza com o que é real. Suado e cansado.
Deveria existir uma palavra para fixar as coisas que não possuem passado estabelecido.
"Eu caçava camarões com uma navalha de barbear em uma lagoa turva de lama. E encontrei três (numero que não me surpreende, trindade, três magos, cabalístico, céu inferno e pugatório) pequenas peças que iriam alimentar todo um escatologico povo cegado pela fome e pelas mãos gentis de uma igreja invisível; Observando de longe, sem receber créditos pela pescaria; Uma multidão sentava em volta de uma mesa redonda. Dum auditório faminto foram escolhidos 3, arbitrariamente, e sempre os que estão sentados na frente, para enganar a míngua. Logo após sentarem-se de volta, uma senhora de cabelo curto e branquíssimo tomou o que parecia ser oguardanapo de papel redondo e encostou a língua onde a comida havia repousado, extraindo o que restou; as cadeiras do fundo ficaram vazias e todos desciam em direção à velha boca para encostarem as línguas umas nas outras, partilhando somente saliva e doenças e acreditanto que a partícula de deus que alimenta o espirito fosse "indilacerável".
Seguiram-se acontecimento mais absurdos e obscuros, algo de rua e de briga, de perseguição e de morte.
Acordei com um quadrado de madeira nas mãos, que era um quadro de tudo que vi sobrepostamentepitados, como os sonhos são. Fui tomado da alegria dos loucos que encontram uma prova de suas alucinações. Porém, re-acordei, sem quadro e sem conciliação harmonioza com o que é real. Suado e cansado.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
domingo, 2 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
" "
O que faz nas horas de folga, Montag?
Muita coisa, corto a relva...
E se fosse proibido?
Ficaria olhando crescer, senhor.
Você tem futuro!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
cul de sac
Bendita seja a lente do óculos, digo do modo mais abrangente possível.
Abrangente, práticos, "trabalharemos com possibilidades", realista - acho que ela nunca se alinhou à estas palavras. Acho, já que já não tenho a certeza nem de que ainda é noite.
Sonhei com ela e acordei com o peito ensopado do meu suor, creio eu. Era uma quimera do tamanho de um São Bernardo, ou de São Bernardo, corpo de leão com rabo de serpente e rosto de menina. Desesperadamente tentava colocar uma música do agrado do monstro mitológico, ó sim, aguarde que logo acho, escute essa, que tal, hã? Espere...- Procurei meus óculos e só os encontrei quando já havia passado o espectro do escritor pelo meu quarto, e não tive tempo de registrar esta passagem. Não possuo em mim tal qualidade, sou oco de tudo meu Deus! Tentei uma introdução sobre ter algo a dizer e falhei. Com dois dedos arrumou seus óculos e posicionou a lampada de maneira que a luz viria diretamente ao papel e não as suas mãos, gostaria de não ter mãos e escrever. Gostaria de não ter olhos e te ver, assim como, não ser e te ter. Oh, me encontro no meio do estampido da louça quebrada, de ombros altos e um susto que criou crosta nas costas. Seria mais fácil não ter me levantado, não ter começado; poderia viver com o aborrecimento de nunca ter tentado mas, perder o sono e falhar, que ambição impaciente! Pois, assim como o sonho vai se derretendo em tua memoria, só te restando as mãos sujas para lembrar-se do gosto, nunca da forma ou de cores, o lampejo, o influxo, a inspiração se esvai. Se retorcendo no vasto solo da cabeça vazia da madrugada perdeu outro sono.
Abrangente, práticos, "trabalharemos com possibilidades", realista - acho que ela nunca se alinhou à estas palavras. Acho, já que já não tenho a certeza nem de que ainda é noite.
Sonhei com ela e acordei com o peito ensopado do meu suor, creio eu. Era uma quimera do tamanho de um São Bernardo, ou de São Bernardo, corpo de leão com rabo de serpente e rosto de menina. Desesperadamente tentava colocar uma música do agrado do monstro mitológico, ó sim, aguarde que logo acho, escute essa, que tal, hã? Espere...- Procurei meus óculos e só os encontrei quando já havia passado o espectro do escritor pelo meu quarto, e não tive tempo de registrar esta passagem. Não possuo em mim tal qualidade, sou oco de tudo meu Deus! Tentei uma introdução sobre ter algo a dizer e falhei. Com dois dedos arrumou seus óculos e posicionou a lampada de maneira que a luz viria diretamente ao papel e não as suas mãos, gostaria de não ter mãos e escrever. Gostaria de não ter olhos e te ver, assim como, não ser e te ter. Oh, me encontro no meio do estampido da louça quebrada, de ombros altos e um susto que criou crosta nas costas. Seria mais fácil não ter me levantado, não ter começado; poderia viver com o aborrecimento de nunca ter tentado mas, perder o sono e falhar, que ambição impaciente! Pois, assim como o sonho vai se derretendo em tua memoria, só te restando as mãos sujas para lembrar-se do gosto, nunca da forma ou de cores, o lampejo, o influxo, a inspiração se esvai. Se retorcendo no vasto solo da cabeça vazia da madrugada perdeu outro sono.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
E quando Ele os perguntava sobre a terra, diziam qualquer
coisa, a maioria ainda sentia a dor da morte e com grandes olhos arregalados
tremiam algumas palavras forjadas ali na hora ou não se lembravam e respondiam com
outra pergunta. Deus gostava das línguas, gostava de usá-las todas juntas,
intercalava todas como se dedilhasse por entre elas e muitas vezes com trocas
de fonema em fonema; Desprezava as letras, desprezava a escrita e não entendia a
vida contemplativa de um leitor; Chateava-se,
vez ou outra, com os casais que nunca se encontraram, com prorrogações sem gol,
do tempo perdido e da memória descultivada, do jantar esquecido, do encontro sempre adiado. Surpreendia-se com os suicídios diários. Tantos chegaram a pensar que era
apenas frieza sentir a surpresa diante da morte e se depararam com a liberdade
de continuar pecando em pensamento. “Deus só não e ciente do que iras dizer”,
diriam se pudessem ter certeza disso.
domingo, 24 de junho de 2012
EMARANHADO
Sobretudo em junho, que nos encontramos cochilando em bancos de praças, recebendo gotas no rosto e acordando em meio ao frio mais cinza daqui; Como aquele homem que corre tanto para atravessar bosques e, figuradamente, se encontrar na solidão.
Com esse confuso borbulhar na barriga, emaranhado de mangas que cobrem os braços por completo e te prendem numa teia que não te deixa sair, diria que sofres de algo, apesar de não aparentar moléstia, o "sofrer" é tão teu que nem sei se existe mesmo, voce sabe do que eu estou falando?
Com esse confuso borbulhar na barriga, emaranhado de mangas que cobrem os braços por completo e te prendem numa teia que não te deixa sair, diria que sofres de algo, apesar de não aparentar moléstia, o "sofrer" é tão teu que nem sei se existe mesmo, voce sabe do que eu estou falando?
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Also Frightened
Venture my way into the dark
Where we can slip; one takes one by the hand
Let them crawl into the logs that dam
Brown changed the hue of her pen
Excited and screaming, their voices go wild
And rise with the birds mating up in the pines
Down to puddles that breathe, covered by leaves
With mud they'll make prints on their backs
But how?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
But how?
If they're awake till the dawn, well we won't
Fret that they don't have our eye
The ghosts came crowding around and then I
Woke, you slept there on your side
From our window, two lanterns draw signs on the night
And light our two shadows, I watch with delight
Will I want them to be who they will be
Or to be more like their dad?
But how?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
When influence is threatened
Maybe I should let them
Maybe we should let them
And I have a question:
Are You Are Also FRIGHTENED?
No one should call you a dreamer...
Not Now!
Let them crawl into the logs that dam
Brown changed the hue of her pen
Excited and screaming, their voices go wild
And rise with the birds mating up in the pines
Down to puddles that breathe, covered by leaves
With mud they'll make prints on their backs
But how?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
But how?
If they're awake till the dawn, well we won't
Fret that they don't have our eye
The ghosts came crowding around and then I
Woke, you slept there on your side
From our window, two lanterns draw signs on the night
And light our two shadows, I watch with delight
Will I want them to be who they will be
Or to be more like their dad?
But how?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
Will it be just like they're dreaming?
Will it be just like I'm dreaming?
When influence is threatened
Maybe I should let them
Maybe we should let them
And I have a question:
Are You Are Also FRIGHTENED?
No one should call you a dreamer...
Not Now!
domingo, 17 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
Só se lembrava de um quarto nebuloso: cumpridas vigas sustentando uma
massa de objetos velhos, não por conta do "ser" que o tempo dá, mas sim
por estar neste pantanoso segundo andar onde só toca o que se quiser;
comensais da casualidade pontuando com as mãos e pés, em saltos-baixos, o
grande baile da preguiça nublada. Alí errava por noites
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Como seria se eu tivesse nascido rindo?
E se o meu "ganha-pão, ao invez da navalha, recebe-se só o tempo como juiz?
E se eu tivesse nascido Pixinguinha?
Seria eu quem, ele ou eu?
Fabuloso seria a troca de individualidades.
Ao invez de mim, que só sou eu, posso ser "tu" ou "ele"?
(...)
Quem me dirás que amanha acordo Matheus ou Pixinguinha, a navalha ou o tempo?
E se o meu "ganha-pão, ao invez da navalha, recebe-se só o tempo como juiz?
E se eu tivesse nascido Pixinguinha?
Seria eu quem, ele ou eu?
Fabuloso seria a troca de individualidades.
Ao invez de mim, que só sou eu, posso ser "tu" ou "ele"?
(...)
Quem me dirás que amanha acordo Matheus ou Pixinguinha, a navalha ou o tempo?
terça-feira, 5 de junho de 2012
Aquelas manchas espectrais,
se movem em contrafluxo aos meus olhares,
nunca conseguindo dizer o que é, com o que se parece,
se se movem ou não...
São todas formas decompostas daquilo que já passou, do segundo anterior que incendiou-se.
Se em ti foco muito tempo, dissolves em particulas, gradativamente desaparece como se teu rosto fosse de cores fracas e embaraçadas, finas como cinzas. Os primeiros a se dissiparem são os contornos, barricada pro motim que é teu ser solto, e todos teus tons ficam como clara de ovo, escorregando para a silenciosa anulação de canto de mesa.
se movem em contrafluxo aos meus olhares,
nunca conseguindo dizer o que é, com o que se parece,
se se movem ou não...
São todas formas decompostas daquilo que já passou, do segundo anterior que incendiou-se.
Se em ti foco muito tempo, dissolves em particulas, gradativamente desaparece como se teu rosto fosse de cores fracas e embaraçadas, finas como cinzas. Os primeiros a se dissiparem são os contornos, barricada pro motim que é teu ser solto, e todos teus tons ficam como clara de ovo, escorregando para a silenciosa anulação de canto de mesa.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
- Ela está comendo o que eu fiz - Dizia para si, como se ainda não soubesse que era ela quem tinha pedido, outra vez, o "Risotto Vermelho". Foi numa segunda-feira em que tomei o corredor para ir ao banheiro e vi Nilson sentado de costas para mim e a chefe, mulher magra de olhos fugitivos, quando me viu passar ergueu a voz dizendo qualquer coisa como "Além de tudo quer ganhar mais?" resumindo sua reunião com o empregado que, ao perceber que aqueles olhinhos fundos desviaram dele para trás dele, virava a cabeça para ver quem ouvira o seu vergonhoso ultimato, a grande, e no fundo já esperada, negativa. Lembro das sombrancelhas de Nilson e da grande pena que senti dele naquele dia. O boné nas mãos e os seus olhos e me pedindo a misericordia do fingimento. Trágicamente silencioso o escutei empilhar a cadeira em que estava sentado e logo após posso jurar ter escutado uma risada nasal da senhora dos olhinhos de vidro.
Outro dia o encontrei sozinho na cozinha, dançando como nunca havia visto, pouco antes da fatidica segunda-feira, sempre o via com um "Bom dia" serissimo na sua cara marcada pelas espinhas em baixo do boné, ombros e braços tão largos que pareciam que iriam despencar de tão pesados, articulação de lenhador, um tipo que só dança quando está tão distraido que já não sabe como se comporta normalmente. Mas nesse dia ele dançava e o surpreendi, nos olhamos como se olham dois acusados. Uma dança primitiva, consistia basicamente em mover os joelhos e dobrar os cotovelos, a esperança triunfando sobre seu corpo, distração incontrolavel. Primeiro planejava um grande porre de ser carregado como um grande boxeador que vence a luta aos cacos, comemoraria o aumento do salário transbordando os bolsos para que o costume da pobreza não se perdesse. Depois lhe escorria um fio de esperança do aumento alcançar para se mudar do quarto de pensão, onde morava com João e João os moços da limpeza que carregavam este cargo apenas na carteira de trabalho, e creio que foi neste pensamento que dançou de euforia esperançosa, era sabado e tudo parecia possível - O outro cozinheiro vai sair de férias, não tem como ela dizer não! - diziam para ele, uma lógica inexistente lhe parecia tão obvia - se ela não quiser, voce ameaça sair!. Disse bom dia e ele piscando seus olhos com força retribuiu em silencio meio abobalhado e apático. As vezes piscava os olhos com tanta força que parecia alguma tentativa de suicidio infantil, querendo fechar os olhos e nunca mais abri-los, outras vezes lançava o pescoço para frente como um cão tomando água da vasilha e também ajeitava seu avental, que já estava no lugar, como se possuisse uma barriga postiça que estivesse caindo. Em dias de muito calor fazia os seus tres cacoetes juntos e eu curiosamente olhava em volta para perceber que era o único a reparar nas repetiçoes de Nilson.
- Olha, a morena alí no canto - Me cutucou com o cutuvelo e com dois dedos abria as palhetas da persiana da janela redonda no meio da porta vai e vem. Olhando para fora, via o cotidiano de uma burguesa paulista, comendo seu risoto de 68 reais acompanhado de uma taça de água Perrier Separados por uma porta estavam Nilson e a morena que todas as quartas-feiras, por volta das 3, pedia o mesmo prato. A história do monstro que espreita a mocinha se repetia. Parado alí ao lado de Nilson o senti humano e triste. Qualquer homem que não recebe amor se torna aquele moleque ranzinza da escola que é o primeiro a ter pelos nas canelas e os esconde, um por um. Nilson era o moleque sombrio que envelheceu e agora me estimava pois eu não tinha contado à todos que falhara no exato momento em que deveria abrir o para-quedas e dizer "Então eu me demito!". Ficou à olhar para fora do "submarino" por mais algum tempo, deixando-se dançar com os peixes, pois não olhava mais para ela, olhava para o centro do salão onde ele estava pousado, bailando com as juntas junto de sua morena. Nilson finalizou, de costas para a porta e o mundo, dizendo para sua imaginação, censurando-a como quem pisa em flores - Gostosa, né?
Outro dia o encontrei sozinho na cozinha, dançando como nunca havia visto, pouco antes da fatidica segunda-feira, sempre o via com um "Bom dia" serissimo na sua cara marcada pelas espinhas em baixo do boné, ombros e braços tão largos que pareciam que iriam despencar de tão pesados, articulação de lenhador, um tipo que só dança quando está tão distraido que já não sabe como se comporta normalmente. Mas nesse dia ele dançava e o surpreendi, nos olhamos como se olham dois acusados. Uma dança primitiva, consistia basicamente em mover os joelhos e dobrar os cotovelos, a esperança triunfando sobre seu corpo, distração incontrolavel. Primeiro planejava um grande porre de ser carregado como um grande boxeador que vence a luta aos cacos, comemoraria o aumento do salário transbordando os bolsos para que o costume da pobreza não se perdesse. Depois lhe escorria um fio de esperança do aumento alcançar para se mudar do quarto de pensão, onde morava com João e João os moços da limpeza que carregavam este cargo apenas na carteira de trabalho, e creio que foi neste pensamento que dançou de euforia esperançosa, era sabado e tudo parecia possível - O outro cozinheiro vai sair de férias, não tem como ela dizer não! - diziam para ele, uma lógica inexistente lhe parecia tão obvia - se ela não quiser, voce ameaça sair!. Disse bom dia e ele piscando seus olhos com força retribuiu em silencio meio abobalhado e apático. As vezes piscava os olhos com tanta força que parecia alguma tentativa de suicidio infantil, querendo fechar os olhos e nunca mais abri-los, outras vezes lançava o pescoço para frente como um cão tomando água da vasilha e também ajeitava seu avental, que já estava no lugar, como se possuisse uma barriga postiça que estivesse caindo. Em dias de muito calor fazia os seus tres cacoetes juntos e eu curiosamente olhava em volta para perceber que era o único a reparar nas repetiçoes de Nilson.
- Olha, a morena alí no canto - Me cutucou com o cutuvelo e com dois dedos abria as palhetas da persiana da janela redonda no meio da porta vai e vem. Olhando para fora, via o cotidiano de uma burguesa paulista, comendo seu risoto de 68 reais acompanhado de uma taça de água Perrier Separados por uma porta estavam Nilson e a morena que todas as quartas-feiras, por volta das 3, pedia o mesmo prato. A história do monstro que espreita a mocinha se repetia. Parado alí ao lado de Nilson o senti humano e triste. Qualquer homem que não recebe amor se torna aquele moleque ranzinza da escola que é o primeiro a ter pelos nas canelas e os esconde, um por um. Nilson era o moleque sombrio que envelheceu e agora me estimava pois eu não tinha contado à todos que falhara no exato momento em que deveria abrir o para-quedas e dizer "Então eu me demito!". Ficou à olhar para fora do "submarino" por mais algum tempo, deixando-se dançar com os peixes, pois não olhava mais para ela, olhava para o centro do salão onde ele estava pousado, bailando com as juntas junto de sua morena. Nilson finalizou, de costas para a porta e o mundo, dizendo para sua imaginação, censurando-a como quem pisa em flores - Gostosa, né?
terça-feira, 22 de maio de 2012
Eh meu pai, olha teu filho
eu mais a minha mulher, vamo fazer um ranchinho todo feito de sapé. Minha mae, eu vou pra lua e seja o que deus quiser.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Foi exatamente as duas horas
Como o dever da água que encontra
escorredouro, o sol deslizou pela janela no alto da cozinha, entrando em
um feixe denso e compensado. Banhou meu rosto que se movia como pendulo
na inquietação dos desnutridos. Brotando do buço e testa gotas vivas do
mais puro frio, tremendo sobre pisos antiderrapantes aperto meus olhos e
vejo a denúncia de tantas partículas que existem e nem vemos, mas no
sol surgem bailando sempre para o alto, feito fumaça de restos de todos.
Nesse momento inequívoco e rastejante, onde nenhum segundo é
suficientemente grande para uma vida nem pequeno demais
para a criação do sol, que a saudades bateu a pino.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Olerite
Praguejo, impesso, tremo de boca cheia de lagrima
Aperto, encurto, miro rosto para-peito.
Seduzo, empurro, palpebra da mão e palma do olho.
Respiro, assino, mil e cem reais pelo mes todinho.
Aperto, encurto, miro rosto para-peito.
Seduzo, empurro, palpebra da mão e palma do olho.
Respiro, assino, mil e cem reais pelo mes todinho.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Sentado me vejo anotado pelo espelho laranja, tão pequeno que só reflete meu olho que me espia de lado. Já não há mais que eu na minha vida. Risco papel qualquer com traços infantis, querendo fazer numa forma que pareça com alguma coisa terrena, o formato da minha cabeça. metáfora mais facilmente entendida
terça-feira, 17 de abril de 2012
Entro numa linha de pensamento cronofaga, direção onde não se teve infancia ou gripe, traumas e amores. E não há canção que já escutará ou cor que tenha visto. Viro espectador ausente que não toma parte. O desconhecimento total unido à consciencia me levam ao passeio espectral pela sala primeiramente, toco cada objeto e narizes como lesma e tiro o que quero de conclusão. Vago pelos quartos até encontrar a janela dos olhos, aí que zarpo.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Primeiro Fausto
"Amo como o amor ama.
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?
....................................
Quando te falo , dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.
....................................
Ah! não perguntes nada; antes me fala
De tal maneira, que, se eu fôra surda,
Te ouvisse todo com o coração.
Se te vejo não sei quem sou : eu amo.
Se me faltas (...)
... Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas -
Quando é amar que deves. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
Alguém pra te falar de quem tu amas.
......................................
Quando te vi amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro."
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?
....................................
Quando te falo , dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.
....................................
Ah! não perguntes nada; antes me fala
De tal maneira, que, se eu fôra surda,
Te ouvisse todo com o coração.
Se te vejo não sei quem sou : eu amo.
Se me faltas (...)
... Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas -
Quando é amar que deves. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
Alguém pra te falar de quem tu amas.
......................................
Quando te vi amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro."
sábado, 7 de abril de 2012
sei sei
Silencio e limpeza, forma sem efeito.
Execuções claras, vidros quebrados.
Instrumento desafinado, faca desafiada.
Esconder-se no telhado, latir no corredor
Sindrome de um, sindrome de outro.
Cansados dias confusos.
Execuções claras, vidros quebrados.
Instrumento desafinado, faca desafiada.
Esconder-se no telhado, latir no corredor
Sindrome de um, sindrome de outro.
Cansados dias confusos.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Jacob Boehme
e se rapido assim fiz disso um bloco de anotaçoes? de idéias passadas sem merecimento nem de sentar à mesa. Curtidas na mesmice que é o papel escrito, despejadas da panela da cabeça. Te chamaria de devaneio ou aborto?
Agora sou obrigado a engolir meus rastros sem nem mastigar
"Na eternidade, como em uma profundidade imensa fora da Natureza, não há nada mais que uma quietude sem essência; é uma tranqüilidade eterna, um fundamento sem princípio nem fim. Não há termo nem ponto fixo, nem buscar nem encontrar, nem nada que possa ser uma Possibilidade. Deus é a unidade frente às criaturas, como um Nada eterno; não tem fundo (Grund) nem princípio, nem lugar; não possui nada fora de si mesmo. É a vontade da profundidade, do Abismo. É em si mesmo sempre uno, não tem necessidade de espaço nem de lugar. Produz a si mesmo de eternidade em eternidade"
Agora sou obrigado a engolir meus rastros sem nem mastigar
"Na eternidade, como em uma profundidade imensa fora da Natureza, não há nada mais que uma quietude sem essência; é uma tranqüilidade eterna, um fundamento sem princípio nem fim. Não há termo nem ponto fixo, nem buscar nem encontrar, nem nada que possa ser uma Possibilidade. Deus é a unidade frente às criaturas, como um Nada eterno; não tem fundo (Grund) nem princípio, nem lugar; não possui nada fora de si mesmo. É a vontade da profundidade, do Abismo. É em si mesmo sempre uno, não tem necessidade de espaço nem de lugar. Produz a si mesmo de eternidade em eternidade"
segunda-feira, 2 de abril de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
Não te pediria discursos com tamanha excitação se não soubesse que tantas outras vezes no palato ficou o grito e o sussurro censurado. Mas eu quero ânimo, esta é tua formatura, homem!
Você nunca teve paciência de matar a sede com goteira, resolveu sair e agora está aí, ensopado de sua existência. Preso do lado de fora está sabendo que tanto para o medo como para o prazer nunca se deve entregar as chaves de casa. Porem, tu mesmo que escolheste viver esta chuvosa e solitária quarta-feira de cinzas.
Só tu de joelhos no palanque e tua cara enfiada na privada, vamos, sorria e me diga: O quão satisfatório é encontrar o teu lugar no mundo?
Você nunca teve paciência de matar a sede com goteira, resolveu sair e agora está aí, ensopado de sua existência. Preso do lado de fora está sabendo que tanto para o medo como para o prazer nunca se deve entregar as chaves de casa. Porem, tu mesmo que escolheste viver esta chuvosa e solitária quarta-feira de cinzas.
Só tu de joelhos no palanque e tua cara enfiada na privada, vamos, sorria e me diga: O quão satisfatório é encontrar o teu lugar no mundo?
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
O Sol esteve se movendo todo o dia e agora, depois de uma vaidosa explosão laranja pelos ares, tudo está ficando escuro. Sinto como se perdesse minhas cores, meu calor; Como se mergulhado em um rio de águas barrentas. Dde uma escuridão densa que tenho medo de mover meus braços, não sei se eles voltarão quando eu ordenar.
Ontem aconteceu a mesma coisa, a luz sumiu e fiquei horas parado, suando frio e apertando tanto minhas mãos que quando o sol voltou eu tinha dores por todos o corpo e hoje, novamente, esse grande mistério!
Ontem aconteceu a mesma coisa, a luz sumiu e fiquei horas parado, suando frio e apertando tanto minhas mãos que quando o sol voltou eu tinha dores por todos o corpo e hoje, novamente, esse grande mistério!
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