sexta-feira, 19 de outubro de 2012

oh inquietação alucinante. oh (talvez) tola pretensão. oh insegurança explicativa. oh ópio distraidor.

Sinto-me inteiro num espirar que não cessa! E me reforça o peito não encontrar o passo vacilante e escorregadiço que sempre me levara à porta da resignação!
Quero, hoje mais que nada, agora mais que tudo, silenciar o estampido da grande cidade e acudir o cidadão com meus frescos pensamentos: intimamente (não há outra maneira) encontrei (reforço a restrição à mim) a chave (ou o buraco da fechadura) da pureza (sendo esta nunca o inverso da imundice mas sim a ausência da ciência do bem e do mal) como existência! Mesmo assim, não encontro palavras, creio sem querer, para não pisar o temeroso e silencioso capacho, que não estou à tempo: que me encontro, e os encontro, ainda em verde progressão, imaturo. Pois, caso contrário, não seria dominado e carregado à inquietação, mas sim, à esplendida e serena certeza.
oh alucinações, lhes pergunto...
que fazer?
que fazer?

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