quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Exemplo rápido de um possível Texto de Paulo, o Coelho
Um homem arrastava-se pela Mesopotâmia quando um sábio sumério conselheiro de Sargão cruzou seu caminho:
- Por que te arrastas pobre babilônio? - perguntou o sábio.
Levantando os olhos cinzas para cima, o homem pergunta com sofrimento: Deus, é você? - como não recebia replica, continuou - Oh altíssimo, por que me tiraste a visão antes de ver te?
Sem medo na voz o sábio disse - Para que não procurasse falhas no rosto de Deus, assim como fizeste com teus irmãos.
- Por que te arrastas pobre babilônio? - perguntou o sábio.
Levantando os olhos cinzas para cima, o homem pergunta com sofrimento: Deus, é você? - como não recebia replica, continuou - Oh altíssimo, por que me tiraste a visão antes de ver te?
Sem medo na voz o sábio disse - Para que não procurasse falhas no rosto de Deus, assim como fizeste com teus irmãos.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
oh inquietação alucinante. oh (talvez) tola pretensão. oh insegurança explicativa. oh ópio distraidor.
Sinto-me inteiro num espirar que não cessa! E me reforça o peito não encontrar o passo vacilante e escorregadiço que sempre me levara à porta da resignação!
Quero, hoje mais que nada, agora mais que tudo, silenciar o estampido da grande cidade e acudir o cidadão com meus frescos pensamentos: intimamente (não há outra maneira) encontrei (reforço a restrição à mim) a chave (ou o buraco da fechadura) da pureza (sendo esta nunca o inverso da imundice mas sim a ausência da ciência do bem e do mal) como existência! Mesmo assim, não encontro palavras, creio sem querer, para não pisar o temeroso e silencioso capacho, que não estou à tempo: que me encontro, e os encontro, ainda em verde progressão, imaturo. Pois, caso contrário, não seria dominado e carregado à inquietação, mas sim, à esplendida e serena certeza.
oh alucinações, lhes pergunto...
que fazer?
que fazer?
Quero, hoje mais que nada, agora mais que tudo, silenciar o estampido da grande cidade e acudir o cidadão com meus frescos pensamentos: intimamente (não há outra maneira) encontrei (reforço a restrição à mim) a chave (ou o buraco da fechadura) da pureza (sendo esta nunca o inverso da imundice mas sim a ausência da ciência do bem e do mal) como existência! Mesmo assim, não encontro palavras, creio sem querer, para não pisar o temeroso e silencioso capacho, que não estou à tempo: que me encontro, e os encontro, ainda em verde progressão, imaturo. Pois, caso contrário, não seria dominado e carregado à inquietação, mas sim, à esplendida e serena certeza.
oh alucinações, lhes pergunto...
que fazer?
que fazer?
sábado, 13 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
as lembranças nunca são inteiras
Foi tudo uma questão de dobrar o travesseiro ao meio, deixar de tomar água de barriga vazia e com as mãos geladas dar voltas chacoalhadas nas chaves. A melhor maneira de não deixar o demônio entrar no teu quarto – diziam – é trancar a porta duas vezes ao deitar. Deitado na posição de homem morto contornava-se pelo seu aposento em busca donde bater suas cinzas, quando novo, em sua casa, não houve cinzeiros e conservando tal postura, como quem carregará o lar que cresceu nas costas por ainda muito tempo, nunca teve qualquer impressão sobre tal objeto que não fosse em botecos e reuniões - O que seriam dos homens atualizados sem seus cigarros? – pensava desinteressado como muitas vezes já havia feito e haveria de fazer pelo resto de sua encarnação; moldando no barro do pensamento duras formas, arredondando e afinando até não possuir mais corpo a ser explorado, e largaria para secar sem aspecto algum, esquecido por completo.
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