domingo, 24 de fevereiro de 2013

A janela abriu de golpe me mostrando o morro e as arvores e tudo que alí pertence e não se indaga de que talvez outro bosque seria melhor. Pensei em você sem razão e tive aquela tremedeira forte de quando se olha uma imagem no justo instante após termos pensado nela. E sua vida toda naquele instante é esse mareio que falam "dejà vu".
Tenho refletido sobre a margem de erro das nossas escolhas e que usualmente essas decisões são apenas parecidas ao que procuramos já que não sabemos a não ser pela intuição, que na maioria dos dias se mostra inatingivel, o que realmente queremos. Assim, talvez, não obtemos exatamente o que queremos pois a semelhança nos é suficiente.

Talvez foram estranhos os últimos tempos.
Talvez eu já refleti e esqueci sobre todas essas coisas.

Gostaria de conversar com você de coisas chave e passear por espaços novos, VAZIOS! Queria te dizer do que não sei o que há de bonito na arbitrariedade de tanta regra e tanto excesso dessa gente.
Gosto muito de você, queria te dizer qualquer coisa. Mas somos muito novos, tudo que digo é volúvel, como se minhas idéias cozinhassem em plena fervura! E festejamos! Todo dia você acorda a mesma e eu também, e o melhor, afinal, é que assim não se conhece a solidão de mais ninguém!

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